Enganam-se os que pensam que o mundo virtual não tenha regras ou controles, ou até que as amizades não sejam duradouras. Nestes novos espaços virtuais, existem os intensos feedbacks por meio de likes, comentários que consolidam a amizade e o interesse virtual.

Muitos conseguem manter uma lista grande de amigos virtuais, que até passam a se conhecer pessoalmente depois de um longo período de conversas e “convivências” nos pátios digitais. Mesmo com todas estas facilidades e tudo que foi dito até o momento, das redes sociais e do ambiente virtual, serem espaços bastante importantes para estabelecer conexões e relações interpessoais, é de extrema importância que os pais e responsáveis não se descuidem e deixem de se preocupar.

Nem sempre o que os adolescentes escrevem e postam condiz com a realidade e o seu sentimento. Fato esse, que pode levar os adolescentes, mesmo com milhares de amigos virtuais ou seguidores, se sentirem incompreendidos e solitários, levando a inúmeros distúrbios psíquicos como depressão, transtornos de ansiedade, pensamentos suicidas, entre outros. Por isso, é importante observar, policiar todo o caminho e atividades que os filhos (as) fazem com estes recursos virtuais. É importante diálogar muito sobre amizade, sobre os perigos atuais e demonstrar afeto, empatia e amor para que sejam os primeiros amigos próximos, e aos poucos ajudá-los no desenvolvimento de competências sociais para que possam conquistar amigos no mundo real.

Por: Samuel Caetano - Coord. SCFV - LPJ