A arte talvez não seja palpável como um pedaço de pão ou um antibiótico, mas, a sua maneira ela é sim um alimento para o imaginário, e um remédio para a alma. O ser humano sempre teve necessidade de criar práticas que o transporte para além de suas necessidades mais básicas (comer, beber, dormir). Desde os tempos remotos os grupos sociais têm se colocado em volta do fogo para cantar, dançar e ouvir narrativas de vida místicas e fantasiosas. Hoje seria como ver um filme para saciar suas necessidades de sentir emoções reais provocadas por uma obra de ficção. Em tempos de pandemia, o equilíbrio é um dos nossos bens mais cobiçados, e a arte dentro do seu amplo campo de subjetividades é uma maneira de nos auxiliar a alcançar este equilíbrio. A arte, além de trazer leveza e entretenimento, nos traz alento, esperança, crítica, reflexão e diversão. Para que a luz no fim do túnel apareça mais rápido, ou ao menos, mais colorida.
Por: Ana Paula (Brisa)